Há um ponto do domingo — quase sempre ali entre o final da tarde e o início da noite — onde o corpo começa a antecipar a segunda-feira antes de a mente admitir que já está a fazê-lo. É um território silencioso, mas cheio de movimento interno.

É o momento em que começamos a sentir a tal contração subtil: não é drama, não é catástrofe. É apenas o sistema nervoso a lembrar-nos que, amanhã, voltamos a entrar em papéis, ritmos, responsabilidades e relações que nos desafiam tanto quanto nos moldam.

E aqui há perguntas que regressam sempre, mesmo quando fingimos que não as ouvimos:

– O que é que ainda me pesa na carreira?

– Que parte de mim trabalha por lealdade e não por desejo?

– O que é que o meu corpo me diz todos os domingos e que eu continuo a empurrar para longe?

– Onde é que me traio em nome da produtividade?

– E o que quero que amanhã seja diferente, nem que seja um milímetro?

A verdade é esta:

A forma como vivemos o domingo à noite revela mais sobre nós do que o currículo inteiro.

Revela fronteiras que não estão definidas.

Revela perdas de energia que já normalizámos.

Revela expectativas externas que continuamos a carregar.

Revela a distância entre a vida que temos e a vida que, lá no fundo, sabemos que precisamos.

Revela a urgência de nos tratarmos como pessoas — não como funções.

E é por isso que, antes de reentrarmos no trabalho, proponho uma pausa lúcida.

Uma pergunta só:

O que é que eu estou a sentir — e o que é que isto me quer dizer sobre o meu caminho profissional?

A carreira não começa na segunda-feira às nove.

Começa no domingo, quando escolhemos se vamos continuar a sobreviver no automático ou se queremos viver com intenção, método e presença.

Se este território te mexe por dentro — e mexe a quase toda a gente — deixo-te uma ferramenta clara e imediata:

o meu eBook gratuito, pensado para te ajudar a nomear emoções, reconhecer padrões e reorganizar a tua relação com o trabalho e contigo.

Podes descarregá-lo aqui:

https://beacons.ai/endurancepsyonline

É um recurso simples, direto e profundamente útil — não para te “motivar”, mas para te dar linguagem e estrutura antes de começares mais uma semana.

E, se fizer sentido, partilha-o com alguém que estás a ver cansar-se devagar, perder-se aos poucos, ou simplesmente a precisar de um bocadinho mais de lucidez.

Às vezes, basta um PDF certo para não nos sentirmos tão sós neste lugar onde todos habitamos: o domingo à noite.

Com presença,

Anabela Reis

Psicologia Aplicada | Ciência Emocional | Desenvolvimento Humano

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